quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Baixa Idade Média

Apogeu do Sistema Feudal
Do ponto de vista político, jurídico e militar, a principal característica do Feudalismo foi a extrema fragilidade e a descentralização do poder. Na prática, o poder era exercido pela nobreza laica e eclesiástica.
*Relação de vassalagem:
Dois nobres estabeleciam uma relação pessoal, direta, recíproca e intransferível. O vassalo era o nobre que se colocava a serviço do outro (suserano), tornando-se seu dependente em troca de proteção. Seus serviços mais importantes eram de natureza militar. Um vassalo poderia, ele mesmo, ter outros vassalos, e o rei não podia interferir nessas relações. O vassalo também era obrigado a contribuir financeiramente em certas ocasiões. Em retribuição, o suserano concedia um feudo, em geral um senhorio rural. Os membros do clero também participavam dessas relações.
Essencialmente aristocrática, a sociedade feudal era uma sociedade de ordens, com uma mobilidade vertical muito pequena.

*Modelo tripartite ou trifuncional
1)Oratores – clero
2)Bellatores – nobreza leiga
3)Laboratores – camponeses
O Clero e a nobreza formavam uma minoria de mesma origem social com os mesmos interesses, e os camponeses eram submissos. Foi um modelo criado pelos intelectuais da época – o clero – e era meramente ideológico. Buscava justificar as divisões sociais fundamentando-as na vontade divina. Assim, quem se revoltasse estaria desobedecendo a lei divina.
A sociedade medieval era caracterizada pela associação de pessoas. Não havia individualismo ou liberdade plena, pois o jeito de estar protegido era fazendo relações interpessoais.

A economia do Feudalismo era agrária e de subsistência. A principal unidade de produção era o senhorio rural recebido em feudo por um vassalo, semelhante à villa romana.

*Senhorio rural
-reserva ou manso senhorial: área destinada à produção para o senhor feudal, e o castelo.
-tenências ou manso servil: terras para exploração das famílias camponesas; rotação trienal de culturas.
-terras comunais: exploração de uso comum, regulamentada pelo senhor.
*banalidades: estabelecia que parte da produção era do senhor, impostos, uso das máquinas, etc.
*corvéia: imposto pago por dias de trabalho no manso senhorial.
*talha: imposto pela produção do manso servil

servo (preso à terra) X vilão (livre)

Até o século X, a combinação de vários fatores havia criado condições muito desfavoráveis para o comércio. Depois, essas condições começaram a mudar.

*camponeses – governados
*nobreza feudal – poder forte, mas limitado territorialmente.
*Poder real – poder fraco que abrange grande território
*poder imperial – teoricamente tinha o poder temporal (material, e não espiritual)
*poder papal – teoricamente tinha o poder espiritual

*Querela das Investiduras
Foi uma disputa entre o poder papal e o sacro império romano germânico pelo poder espiritual. O Papa Gregório proibiu a concessão de cargos clericais pelo imperador, a simonia (venda de objetos sagrados) e o nicolaísmo (corrupção ao celibato) ->responsabiliza as investiduras (concessões) leigas. O Imperador Henrique IV reagiu, tentando depor o papa, e foi excomungado. Como conseqüência criou-se a concordata de Worms, acordo que estipulava que os cargos seriam nomeados apenas pelo papado, provando a supremacia espiritual sobre a temporal, e enfraquecendo a nobreza. – Humilhação de Canossa.

A Europa Feudal em expansão

*crescimento demográfico:
-fim das invasões; estabilidade.
-mudanças climáticas melhoraram as colheitas e conseqüentemente as condições de vida.
-ações normativas da Igreja: com o fim das invasões, a nobreza guerreira não tinha mais funções e começou a conflitar entre si. A Igreja interferiu criando normas para a guerra (não poderia acontecer em dias/solos sagrados).

*necessidade de aumentar a produção:
-rotação trienal de culturas
-arroteamento: transformação das terras em áreas agricultáveis por meio de algumas técnicas.
-novo atrelamento de animais menos prejudicial a eles.
-com os campos lotados, os vilões saem dos feudos ou até são expulsos, recriam o comércio na base da troca e geram insegurança fora dos feudos.

*Cruzadas
-série de expedições armadas contra os muçulmanos. Era revestida de caráter religioso (unir cristãos do Ocidente e do Oriente / derrotar islâmicos e difundir o cristianismo), mas também pretendia diminuir os excedentes populacionais e recuperar o Mediterrâneo e o comércio com as cidades italianas. Foi um grande estímulo ao comércio na Europa Feudal.
As Cruzadas e os centros urbanos (burgos, perto das muralhas, ou nas encruzilhadas de estradas) criaram condições muito favoráveis para o comércio.
-Feiras: grande evento comercial em lugares determinados, menos freqüentes.
-Mercados locais
-comerciantes: Itália e norte da Europa.
O comércio era apoiado pelos nobres pois estes recebiam os impostos de seu território e estabeleciam as obrigações.
As rotas terrestres foram utilizadas até o século XIV. Havia saques e as caravanas eram muito lentas. Com a guerra dos cem anos, a rota marítima foi mais utilizada e houve o declínio das feiras.
Nos Burgos, criaram-se associações para fixar preços, diminuir a concorrência, estabelecer ajuda mútua -> crescimento de artesãos e comerciantes – necessitava de organização.
*Associação de mercadores = GUILDAS (comércio local)
LIGAS/HANSAS (entre cidades)

*Corporação de Ofícios: de uma mesma cidade e profissão.
-mestre: dono da oficina e da matéria prima.
-companheiro: artesãos assalariados
-aprendiz: não dominava o ofício ainda.
Os habitantes das cidades não se submetiam facilmente às obrigações feudais.
Movimento Comunal – luta pela carta de franquia, ou seja, independência das cidades do senhor feudal.
A economia monetária foi aos poucos substituindo a natural e uma nova divisão social foi surgindo: a burguesia.
A Igreja antes condenava os mercadores (lucro/usura), mas burgueses começaram a fazer parte do clero e ela começou a aceitá-los.

Crises e dificuldades do século XIV

*Fator estrutural (interno) à econômico.
CAMPO: crescimento demográfico
X
Limite da capacidade produtiva
=
FOME
CIDADE: preço alto dos alimentos; falta de moedas; pouco mercado = retração do comércio.

*Fator conjuntural (externo)
-fatores climáticos desfavoráveis.
-peste negra – esvaziamento dos campos, menos produção.
-guerra dos cem anos.

*Guerra dos Cem Anos
Flandres era uma área de intensa atividade comercial. A Inglaterra era enriquecida através do seu comércio. Os franceses queriam dominar a região. Primeiramente, a Inglaterra estava ganhando, mas depois, com um forte sentimento de nacionalismo, a França venceu.
-agravamento dessas duas economias.
-consolidação de um estado forte da França.
-sentimento nacional.
-diminuição numérica da nobreza.
Com a redução da mão-de-obra, os camponeses foram muito explorados e surgiram as jacqueries, revoltas camponesas. A nobreza enfraquecida recorre ao rei, assim como a burguesia, que via nas diferenças entre os feudos um obstáculo para o comércio.
A autoridade real superou a local e a universal. Nobreza e clero tinham ainda imunidades e formavam um poder ideológico.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Alta Idade Média

O Feudalismo foi o resultado de duas culturas distintas: a romana e a germânica. Ele tornou-se o sistema dominante por volta do século X, mas suas origens estão no final da Idade Antiga (crise do escravismo).
A decadência romana montou uma sociedade rural, com a propriedade concentrada e o empobrecimento popular, com a influência da Igreja Católica em todos os aspectos e o recuo do poder central. Durante toda a Idade Média, essas tendências se acentuaram cada vez mais, e as sucessivas ondas invasoras aumentaram a insegurança e a escassez.
O feudalismo inicialmente atendeu às necessidades básicas de sobrevivência e consumo, privilegiando uma aristocracia que controlava os dois maiores bens: terras e poder militar. O monarca costumava conceder Benefícios aos servidores mais destacados. Formou-se assim uma elite ligada ao monarca, com um juramento pessoal de lealdade, seguindo a antiga tradição germânica do Comitatus. Essa elite passou a ter seus próprios vassalos e a conceder benefícios na sua terra. A camada camponesa perdia seus direitos e eram forçados a depender dos latifundiários. Ao consolidar seu controle sobre as terras e os homens, a nobreza removeu os últimos obstáculos para que o Feudalismo se tornasse o sistema dominante na Europa cristã.
Fatores estruturais:
-Romanos: Villa (latifúndio); colonato (servidão); patronato (cliente); benefícios (feudo).
-Germânicos: Comitatus (relação de vassalagem); Direito Consuetudinário (baseado em tradições).
Fatores conjunturais:
-Invasões que isolaram a Europa do mundo exterior. – Árabes, vickings e húngaros bloqueiam os meios de comunicação internos e isolam a Europa do Mediterrâneo e de outras rotas comerciais.
As marcas mais evidentes da Alta Idade Média são a instabilidade e a pluralidade de culturas. A Idade Média “incubou” três novas grandes civilizações: Bizantina, Carolíngia e Árabe.

Império Romano do Oriente


Constantinopla possuía posição privilegiada. Desde que se tornara a capital imperial, concentrava os melhores recursos, o que a tornava a cidade mais rica do Império.
Durante o século V, enquanto o Império Romano do Ocidente desaparecia, Constantinopla fez acordos, guerras e pagamento de tributos para repelir tribos invasoras e permitir a recuperação do Império Romano do Oriente.
Justiniano I é responsável por muito desse sucesso. Ele governou na Alta Idade Média com um sistema político que visava o domínio total do Mediterrâneo. Justiniano fortaleceu a autoridade do imperador, criando uma monarquia hereditária absoluta e teocrática. Submeteu a Igreja ao Estado, com várias medidas cesaropapistas.
A política econômica era intervencionista: os impostos aumentavam e o Estado passou a controlar as atividades mercantis. Isso garantiu uma sociedade essencialmente urbana, regida também pela servidão.
O direito foi modificado, visando dotar o Estado de um sistema jurídico eficiente que fortalecesse o imperador.
O empreendimento mais ambicioso de Justiniano foi tentar reunificar o Império Romano. Mesmo com as tentativas de invasão dos persas, ele conseguiu formar um Império poderoso e reconquistar o Mediterrâneo Ocidental.
O reinado de Justiniano marcou o último esforço de sobrevivência do império. A restauração completa nunca chegou a se concretizar, pois o imperador enfrentou várias oposições: a aristocracia não concordava com a economia intervencionista, a Igreja não queria ser submetida ao Estado (e ambos, nobreza e Igreja, eram contra a centralização do poder), as camadas populares estavam esmagadas pelos impostos.
Quanto à situação externa, novos grupos bárbaros avançavam e um novo império persa estava determinado a conquistar a região.
Da metade do século VI até o inicio do VII, o império entrou em crise e só se manteve porque o perigo externo era iminente.
Quando uma nova dinastia ascendeu ao trono, os objetivos eram diferentes: a sobrevivência. As tradições latinas foram substituídas pelas helenísticas, a política externa passou a ser defensiva, e por fim, o Império Romano do Oriente passou a se chamar Império Bizantino.
Continuou desempenhando um papel importante no Mediterrâneo, mas não havia mais a liderança.

Reino Franco

O Império Romano do Ocidente não existia mais. Foi dividido entre várias tribos germânicas – reinos bárbaros – e a autoridade centralizada foi substituída por uma pluralidade de reis bárbaros.
Embora tivessem imposto seu domínio, os germanos procuraram aproveitar o que podiam da antiga organização imperial, mas como ignoravam a vida urbana e as leis escritas, nada entendiam sobre governo e formaram reinos muito instáveis.
O reino franco surgiu no final do século V, quando Clóvis converteu-se ao cristianismo e unificou as tribos francas, dando inicio à dinastia Merovíngia.
Clóvis teve o apoio da Igreja e das populações, e com seu gênio militar, conseguiu expandir o reino franco rapidamente. Entretanto, o Estado franco tinha um poder real muito instável.
O rei era apenas um chefe guerreiro que governava com o personalismo do poder e o patrimonialismo do Estado (tudo era dele).
Quando os árabes tomaram a Espanha, o poder da dinastia Merovíngia estava reduzido a pouco mais do que um título. Os reis eram indolentes e inaptos para a guerra. Quem realmente possuía o poder era o Prefeito de Palácio, um dos servidores do rei. Quando o majordomus, ou prefeito de palácio, Carlos Martel venceu os muçulmanos na batalha de Tours, ficou evidente a ineficiência dos Merovíngios. Carlos Martel assumiu, de fato, o governo. Pepino, o Breve, seu filho, para assumir legitimamente o trono, precisava da aprovação religiosa. O momento era propício para uma aliança com o Papa, pois de um lado, este estava ameaçado de perder territórios, e por outro, as divergências iconoclásticas com o Imperador Bizantino o ameaçavam de perder o controle da Igreja. A questão Iconoclasta teve início no séc. VIII, quando o imperador Bizantino proibiu a divulgação de imagens divinas no Oriente, e queria extendê-la para o Ocidente, onde o Papa reagiu. Como esse não possuía um exército próprio, precisava de um apoio externo.
Pepino, o Breve, foi coroado rei e deu início à dinastia carolíngia. Seu reinado deu início à expansão em direção às áreas mediterrâneas.
O reinado de Carlos Magno marcou o ponto mais alto da centralização do poder durante a Alta Idade Média. Suas bases de poder eram a aristocracia (para quem dava terras) e o clero (para quem dava terras e ajudava na propagação do cristianismo). Esses assumiam compromissos de lealdade pessoal. Carlos Magno manteve a aristocracia fundiária e guerreira sob sua dependência com as políticas expansionistas. O território imperial foi dividido em unidades político – administrativas governadas por duques, marqueses, etc. As estruturas de sustentação do poder real ainda reforçavam o personalismo do poder e o patrimonialismo do Estado. Com a morte de Carlos Magno, Luís o piedoso assumiu o império. Ele interrompeu as conquistas e concedeu muitas imunidades. Os herdeiros de Luís assinaram o Tratado de Verdun, que dividiu o império carolíngio em três. Os duques adquiriram mais poder com o enfraquecimento do poder central. Além disso, uma nova onda invasora contribuiu para a decadência da dinastia carolíngia, completando o processo de formação do feudalismo. A desintegração do império Carolíngio e a fixação de novos povos produziu o primeiro esboço da Europa moderna. O homem medieval não tinha a noção de nação e a identidade comum se dava pela fé cristã.
O cisma do Oriente foi a primeira ruptura entre cristãos, originando a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Cristã Ortodoxa (luta pela liderança da mundo cristão entre papa e Justiniano).

Árabes

Na Arábia pré-islâmica, as populações não formavam uma unidade política, embora tivessem língua e tradições comuns.
As tribos nômades eram independentes, lideradas pelo xeque, e costumavam entrar em conflito com outras comunidades. Essa ausência de unificação deve-se em parte às péssimas condições naturais da região desértica.
As tribos urbanas formavam pequenas repúblicas aristocráticas controladas por mercadores. Alguns centros, como Meca e Iatreb, tiveram um rápido crescimento e concentravam parte importante das rotas comerciais.
A religião era politeísta e também muito diversificada.
Caaba – centro de peregrinação.
Em 610, Meca era o principal centro comercial e religioso da Arábia, não apenas por causa das caravanas, mas também pelos lucros advindos da Caaba. Devido a todo esse lucro, a aristocracia de Meca reagiu muito mal ao surgimento de Maomé, que incitava a adoração a um deus único. Maomé sintetizou idéias de várias religiões (judaísmo, zoroastrismo, cristianismo) e crenças árabes para fundar uma nova religião – o islamismo – e o ideal de que seus seguidores formassem uma única comunidade, governada pelas leis de deus – o Islã. Maomé fugiu para Iatreb (depois, Medina) no ano da Hégira. Lá, assumiu autoridade política, militar e religiosa, e formou um exército para a luta contra os infiéis. Essa força militar representou um importante fator de unidade entre as tribos convertidas. Em 630, Meca foi finalmente conquistada, e isso encerrou a primeira fase da construção do Estado árabe-muçulmano.
O Corão é o livro sagrado do islamismo, e a Suna é uma fonte de ensinamentos complementares ao Corão. Algumas das obrigações básicas dos muçulmanos são fazer uma peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida e lutar para ampliar os domínios do islã.
Com a morte de Maomé, o Estado ainda estava limitado e o problema imediato a ser enfrentado era a sucessão do governante. A maioria (sunitas) aceitou a escolha de um novo líder pela comunidade, o que seguia as antigas tradições, mas um grupo (xiitas) acreditava que apenas a linhagem de Maomé podia governar.
O confronto entre sunitas e xiitas causou uma guerra civil, e os parentes de Maomé foram assassinados. Quem ficou com o poder foi a aristocracia de Meca. Estabelecida a ordem, os árabes voltaram-se para o Ocidente. Com uma liderança segura, os árabes iniciaram um movimento de expansão incontrolável, pois aqueles que lutassem pela glória de Allah tinham salvação certa – Jihad. Também poderiam ter grandes vantagens com as rotas comerciais orientais. Os povos conquistados eram forçados à conversão monoteísta e à aceitação da autoridade política dos muçulmanos. Em menos de duas décadas, os árabes construíram um gigantesco império. O Império Persa havia desaparecido e o Bizantino perdera grande parte de deu território.
Por volta do séc. IX, o Islã perdera sua unidade política e o ímpeto militar e foram invadidos pelos turcos.
Essa fragmentação foi essencial para o Império Bizantino, que embora sofresse invasões e uma política interna confusa, conseguiu sobreviver. Reconquistou algumas terras, tomaram o poder do Mediterrâneo e influenciaram a cultura de novos povos bárbaros.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Roma Antiga

Quadro Natural

-Península itálica
-terras férteis
-rios

Povoamento

Miscigenação de indo-europeus com habitantes locais. Os etruscos formaram várias cidades- estado na região noroeste da península, desenvolvendo intensa atividade comercial.

Período da Realeza

Patrícios – poderosos, donos de terras.
Plebeus – clientelismo
Escravos – muito poucos

Roma desenvolveu-se e atraiu os etruscos. Sob seu domínio, a cidade urbanizou-se, expandiu-se. A economia romana era agro-pastoril, e o trabalho escravo era pouco significativo. Os grandes proprietários formavam uma nobreza de famílias patriarcais e tinham muitos privilégios. O restante da população livre formava a plebe. Alguns plebeus eram clientes, ou seja, prestavam serviços a
O governo era monárquico e expressava o predomínio aristocrático. O rei eleito exercia o comando militar, judicial e religioso vitaliciamente, mas seu poder era limitado pelo Conselho e pela Assembléia. O Senado (Conselho dos Anciãos) era composto por chefes de famílias patrícias: detinha o poder legislativo e tinha direito de vetar as propostas aprovadas pela Assembléia. A Assembléia (Comício) reunia cidadãos (patrícios e plebeus livres em idade militar, capazes de se armar à própria custa), agrupados em tribos territoriais. O número de tribos patrícias era maior que o de plebéias, e o órgão era apenas ratificador.

Período da República Aristocrática

Em 509 a.C., com a saída dos etruscos, foi deposta a monarquia, pois a aristocracia se sentia ameaçada com todo o poder nas mãos de apenas uma pessoa.
O Senado continuou vitalício e patrício, como o órgão político mais importante.
-Ditador: magistrado escolhido pelo senado, para governar em casos de crise, apenas durante seis meses.
Para votar as leis e os magistrados, os cidadãos eram organizados em centúrias, de acordo com a sua capacidade de armamento. Por serem mais ricos, os patrícios formavam um número maior de centúrias e sempre acabavam com a palavra final da Assembléia.
Magistrados:-cônsules: exército, leis, antigas funções reais.
-pretores: judiciário.
-censores: faziam o censo.
-questores: finanças.
-edis: conservação pública.
Roma começou a se expandir, para ganhar mais terras e satisfazer a população em crescimento. A ampliação de terras fez crescer a produção e a mão-de-obra escrava. O comércio intensificou-se e alguns setores enriqueceram. Internamente, os conflitos entre patrícios e plebeus eram constantes, pois os primeiros ganhavam desigualmente. Os plebeus utilizaram seu poder no exército (eram a grande massa que o formava) para abolir privilégios da aristocracia.
– Lei das Doze Tábuas: publicação das leis.
– Lei Canuléia: casamento entre patrícios e plebeus.
– Lei Licínia Séxtia: limitar as terras do ager publicus e proibir a escravidão por dívidas.
– Tribunato de Plebe: órgão político formado por plebeus.
Na teoria, havia uma certa isonomia, porém, os patrícios faziam de tudo para monopolizar a política.

*Formação do Império Romano:
- Expulsam os etruscos e conquistam a península itálica.
- Guerras Púnicas: contra Cartago. Roma toma o Mediterrâneo Ocidental e se fortalece. Fica sem rivais.
-Conquista do Mediterrâneo Oriental.
-Homens novos: plebeus que enriqueceram durante a formação do império.
Formaram-se latifúndios escravistas, que causaram a ruína dos pequenos proprietários (que compunham o exército). Esses foram para o centro urbano e formaram a plebe urbana miserável.
Os plebeus queriam terra e trabalho, os homens novos, igualdade política, e as populações aliadas, a cidadania.

*Crise da República / Pequenos Proprietários
-desaparecimento da pequena propriedade
-patrícios adquirem cada vez mais terras.

*Tibério Graco
- Lei agrária: estabeleceu um limite para a posse de ager publicus, para restabelecer a camada de pequenos proprietários – preservar o exército – e salvar a República. Foi apoiado pela plebe, mas assassinado pela aristocracia.

*Caio Graco
-Implantar a lei agrária, com colonização fora de Roma.
-Lei Frumentária.
-Cidadania para povos aliados.
Sua única proposta aceita foi a da Lei Frumentária.

A crise aprofundou-se e tornou-se política.

*Mário
-manipulou a plebe com o poder pessoal.
-exército pessoal remunerado.

*Fim da República – o comando foi dividido entre três generais.
No 1º triunvirato, César foi assassinado por tornar-se ditador.
No 2º triunvirato, Otávio voltou triunfante do Egito, com muitas riquezas.

Período do Império

Otávio fundou o Império e o Principado – na teoria, era republicano, pois manteve o senado e a assembléia, porém, o “augusto” detinha todos os poderes. Todas as camadas sociais apoiavam Otávio.
Reformas internas: organização da política e da justiça para manter a centralização do poder; pão e circo: forma de tirar a plebe da política; exército profissional remunerado. Ou seja, agradou todas as classes sociais, para manter-se no poder.
Reformas externas: controle dos impostos abusivos; pax romana: conjunto de medidas para controlar os povos dominados.

*Apogeu
-Economia: trabalho escravo; intensa atividade comercial e circulação de moedas; villas: latifúndios escravistas monocultores para mercado; Roma tornou-se o centro das rotas comerciais.
-Política: principado; estado autoritário; ausência de democracia.
-Sociedade: aristocracia elitizada; mobilidade censitária; cidadania dos povos aliados.

*Crise do século III
Durante o século III, Roma encerrou sua política expansionista e teve um período de paz. Essencialmente sustentada pela política imperialista e pelo uso intensivo de mão-de-obra escrava, a economia romana não resistiu ao impacto que se seguiu ao encerramento das conquistas. O comércio regular de escravos já não tinha como satisfazer sua demanda, o que resultou no aumento de preços. O encarecimento da mão-de-obra, por sua vez, significava o aumento dos custos de produção, fazendo com que essa decaísse drasticamente e que os produtos alcançassem preços cada vez mais elevados. O Estado passou a recorrer à elevação dos impostos e à desvalorização da moeda: as cidades ficaram dasabastecidas e a plebe urbana ficou mais miserável. Os latifundiários passaram a arrendar parcelas de suas terras a colonos, recebendo em troca parte da produção. Esse sistema foi chamado de colonato. Os impostos passaram a ser pagos em gênero, assim como o salário do exército, o que gerou uma anarquia militar. Aproveitando a fraqueza das fronteiras, os germanos atacavam Roma. Houve um êxodo urbano porque as cidades ficaram perigosas. Lei do Colonato: fixação dos trabalhadores, para cobrar mais impostos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Grécia Antiga

Pré-Homérico

*Civilização micênica
Em torno de 2000 a.C., tribos indo-européias migraram para a Península Balcânica e se misturaram com a população preexistente, formando a civilização micênica.
Micenas fora extremamente fortificada e rica.
A arquitetura e a organização da cidade eram aplicadas de forma muito parecida com a dos minóicos. Os micênicos eram comerciantes e trocavam mercadorias com outros povos.
De 1400 a 1230 a.C., a civilização viveu seu apogeu. Guerras constantes, perturbações sociais e mudanças climáticas levaram à desintegração da civilização micênica por volta de 1150 a.C.

*Civilização minóica
A civilização cretense, ou minóica, deu origem à civilização grega. Eram centrados no palácio e na cidade. Também estavam acostumados à viagens marítimas e tinham contatos com outros povos.
Em Creta, a religião e a vida estavam intimamente ligadas. A arte tinha temas religiosos e o rei tinha poderes políticos e religiosos.
Por volta de 1450 a.C., os centros minóicos (em homenagem ao rei Minos) foram destruídos, provavelmente resultado de uma invasão micênica. Estes teriam submetido a ilha de Creta, e os minóicos não se recuperaram, dando fim à civilização.

*Quadro natural e econômico da Grécia
Ocupa o sul da Península Balcânica. Seu território é intercalado com montanhas e planícies, tendendo a isolar cada grupo populacional.
A comunicação por terra entre um povoado e outro era lenta e difícil, tornando o mar o caminho habitual dos gregos. Eles sempre se estabeleciam no litoral.
Os verões são quentes e os invernos toleráveis.

Homérico

*Formação do povo grego e o período homérico
Durante cerca de um milênio, aproximadamente entre 2200 e 1200 a.C., vários povos de origem indo-européia (aqueus, eólios, jônios e dórios) espalharam-se pelo mundo Egeu. Essas tribos chocaram-se com as populações já ali estabelecidas, dominaram-nas, expulsaram-nas ou mesclaram-se a elas, originando, mais tarde, a civilização grega.
Por volta de século XII a.C. as invasões pararam, com a chegada dos dórios. Houve um retrocesso na cultura, o comércio desapareceu, assim como a escrita, e centros poderosos ruíram. Nessa época, aconteceu a primeira diáspora grega, em fuga dos dórios, para a direção leste da Península. Apesar disso, os dórios trouxeram um grande avanço tecnológico: o ferro.
A sociedade parece ter sido formada por reis e nobreza, que desfrutavam de privilégios territoriais e políticos hereditários, e pela população simples, que mal tinha direitos.
Os nobres tinham terras e eram militares.
A forma de governo era a monarquia. O rei era árbitro, sacerdote e comandante; reunia-se ao Conselho de nobres. A tensão entre o rei e os nobres era grande e as lutas pelo poder eram freqüentes.
A nobreza impôs uma exploração cada vez maior sobre a camada pobre, até que na passagem para o período Arcaico, os nobres, acumulados de privilégios e detentores da economia, assumiram o poder político.
A economia desse período era agrícola, pastoreira e pesqueira, de subsídio, com mão de obra livre familiar.

Arcaico
O início do Período Arcaico foi marcado pela formação de cidades-estado, as póleis.
Com o fim da monarquia, os nobres passaram a controlar a política diretamente, mas tiveram de criar cargos públicos, reservados para o pequeno grupo da aristocracia possuidora de terras.
As póleis eram comunidades pequenas e independentes, explicadas em parte pelas condições naturais da Península Balcânica.
O centro urbano era formado por aldeias de ricos, a ágora (onde eram feitas as decisões políticas e onde se encontravam os edifícios públicos), e por vezes a acrópole (local mais alto para defesa, onde havia um templo). Ao redor do centro havia casas mais pobres e a área rural.
A polis representava uma comunidade. Os gregos se autodenominavam “helenos”, que habitavam a “Hélade”. Aqueles que não eram gregos eram chamados de “bárbaros”. Tinham a consciência de que apesar da autonomia política de cada polis, compartilhavam da mesma cultura.
Com o surgimento da polis, veio também um contínuo crescimento demográfico, associado à urbanização intensa. A aristocracia detinha as melhores terras e exercia cada vez mais pressão. Os camponeses, então, iam para a cidade, onde não tinham direitos, ou acabavam se tornando escravos por dívidas.
As polis arcaicas tornaram-se centros de tensão, com o conflito entre a aristocracia e as camadas populares. Nesse período aconteceu a segunda diáspora grega, com a colonização, em direção oeste.

*Colonização do Período Arcaico
A fixação de comunidades foi a solução adotada pela maioria das póleis gregas para aliviar os excedentes populacionais, a fome, a miséria e a escassez de terras.
A metrópole determinava aqueles que iam para a colônia, e punia os relutantes. Havia também voluntários em busca de novas oportunidades.
A colônia, diferentemente do imperialismo ou colonização do século XV e XIX, não era subordinada à metrópole. Entre elas havia laços culturais e comerciais. As colônias espalhadas pelo litoral incentivaram o comércio e a navegação, que demandavam o aumento da produção de mercadorias e conseqüentemente de mão-de-obra, expandindo a escravidão.

*Esparta
A aristocracia fechada de Esparta era constituída pelos espartanos, que se diziam descendentes dos dórios, submetendo, com essa justificativa, periecos e hilotas. Apenas os espartanos possuíam direitos políticos e as melhores terras. Os periecos eram homens livres, comerciantes e artesãos. Os hilotas, por sua vez, eram homens presos à terra sem quaisquer direitos, a não ser à uma pequena parte da produção necessária para a sobrevivência.
Durante o período Homérico, Esparta tinha um governo diárquico. No período Arcaico, a aristocracia aplicou o governo oligárquico (governo de poucos).
Os reis passaram a governar militar e religiosamente, mas na prática não tinham poder político. Eram vigiados pelos Éforos. A Gerúsia era composta por cidadãos eleitos de cargo vitalício, que criavam projetos de leis e atuavam como juízes. A Ápela elegia a Gerúsia e os éforos e votava as propostas de leis. Podia ser dissolvida pela Gerúsia.

Ápela – composta por todos os cidadãos; votava leis, gerontes e éforos; poder legislativo.
Gerúsia – composta pelos dois reis e alguns cidadãos; propunham leis; podiam votar as decisões da Ápela; poder judiciário e legislativo.
Éforos (Magistrado) – cinco cidadãos eleitos; fiscalizavam a gerúsia; era a instituição mais forte; poderes executivo e judiciário.

A expansão militar foi o caminho escolhido por Esparta para superar a crise do Arcaico. Conquistaram terras e submeteram a população à condição de hilotas, resolvendo assim a necessidade de terra e falta de mão de obra. Porém, não solucionaram o problema da distribuição de terras. A maioria era pobre e a riqueza estava concentrada nas mãos da minoria. A aristocracia adotou uma série de reformas políticas, econômicas e militares, com o objetivo de garantir a dominação espartana sobre a massa popular de periecos e hilotas.
Todas as terras foram determinadas propriedade do Estado, sendo que apenas os espartanos podiam usufruir delas. Além disso, eles passaram a dedicar-se exclusivamente às atividades militares. Criaram uma moeda pesada para limitar o comércio, os estrangeiros foram banidos e os lacedemônios, os habitantes de Esparta, foram proibidos de viajar para o exterior. Os éforos passaram a ser o centro do poder político, com o aprofundamento da oligarquia.

*Atenas
Atenas teve uma origem jônica pacífica, de integração (cinecismo). A aristocracia ateniense mantinha seu poder com a desculpa de que tinha descendência jônica.
A monarquia do Período Homérico foi substituída pelo governo aristocrático, dos arcontes. Três nobres eram eleitos para exercer as funções antes monárquicas. Outros seis eram legisladores. O Aerópago supervisionava os arcontes e formavam o tribunal da justiça. Os demais cidadãos constituíam a Eclésia, que elegia os arcontes.

Eclésia – todos os cidadãos; atribuição eletiva e legislativa; poderes reduzidos.
Arcontado – poder militar e religioso; executivo e legislativo.
Aerópago – poderes legislativo e judiciário; supervisão dos arcontes.

Eupátridas – aristocracia possuidora de terras e monopolizadora dos cargos políticos.
Georghois – pequenos proprietários de terras.
Demiurgos – trabalhadores urbanos, comerciantes e artesãos (surgiram com as colônias).
Thetas – trabalhadores sem terra nem especialização.
Escravos – por endividamento e sem direitos políticos.

Durante o período da crise arcaica, muitos tethas viraram escravos por dívidas, os demiurgos aumentaram e passaram a reivindicar direitos políticos e os georghois reivindicavam as terras perdidas para os eupátridas.

-Drácon: pressões populares fizeram-no escrever as leis, mas os privilégios sociais e políticos continuaram monopolizados pela aristocracia, e os conflitos continuaram aumentando. Drácon aplicou punições severas para todos os tipos de delitos.
-Sólon: perdoou todas as dívidas e proibiu a escravidão pela mesma. Dividiu a sociedade em quatro camadas censitárias (por ordem de riqueza), que se tornaram o critério de participação política. Estabeleceu então a Timocracia – governo dos ricos. Criou a Bulé, formada por 100 integrantes de cada camada, e os tribunais da Heliéia. Aos poucos, o Aerópago foi perdendo o poder. As reformas de Sólon não acabaram com os conflitos sociais: os nobres perderam seu poder, e os thetas e georghois acharam-na insuficientes. Apenas demiurgos e escravos contentaram-se.
-Psístrato: assumiu o poder pela tirania, porém, embora o tenha feito com a força, governou não para seus próprios interesses, e sim para os das camadas populares. Condenou alguns nobres ao exílio, dividiu terras e deu empréstimos. Acabou definitivamente com o monopólio aristocrata da política. Psístrato foi sucedido por seus dois filhos, que não conseguiram manter o poder e foram derrubados.
Clístenes – estabeleceu a igualdade jurídica entre todos os cidadãos – isonomia – sendo que cidadãos eram os homens adultos, nascidos em Atenas e filhos de atenienses. O território de Atenas foi divido em demos, que funcionavam como distritos, e esse se tornou o critério de participação política. Todos os cidadãos podiam ser sorteados ou eleitos para participar do governo. Clístenes criou também o Ostracismo, mecanismo de defesa da democracia, que determinava que qualquer cidadão que ameaçasse a política ou a ordem pública poderia ser suspenso desta por dez anos. A democracia era de participação direta.

Eclésia – todos os atenienses; poderes eletivos; discutiam as leis; órgão mais importante.
Heliéia – poder judiciário.
Bulé – prepara leis; aconselha a Eclésia.
Magistrados – 10 estrategos eleitos; poderes militar e executivo.

Cidadãos – direitos políticos; grandes ou pequenos proprietários; comerciantes, artesãos, assalariados.
Metecos – estrangeiros; sem direitos políticos ou direitos proprietários; comerciantes, artesãos.
Escravos – filhos de escravos; prisioneiros de guerras.

Clássico

*Guerras Médicas
O século V a.C. foi o apogeu da civilização grega, porém, em seu começo, o Império Persa também estava no seu auge, e um confronto entre os dois povos foi inevitável. Esse confronto foi chamado de Guerras Médicas.
Apesar da autonomia política das póleis, acordos ou associações militares – simaquias – para combater um interesse comum não eram raras.
Esparta ligou-se à maioria das cidades oligárquicas numa aliança chamada Liga do Peloponeso, para manter a aristocracia no poder. Embora, em tese, os membros participassem igualmente, era evidente o domínio espartano.
Durante as Guerras Médicas, essas alianças se fortificaram, formando a Liga Pan –Helênica, liderada por Esparta, a única que possuía um exército verdadeiramente poderoso.
Prestigiada por uma vitória, Atenas conseguiu uma liga ao seu redor – a Confederação de Delos – que funcionou como uma liga preventiva. Foi criado um tesouro comum, depositado na ilha de Delos, em caso de necessidade.

*Atenas
Péricles criou a mistoforia – remuneração para os cargos políticos. Até então, a democracia era escravista, pois aqueles que participavam da política precisavam de escravos para mantê-lo. Pobres não podiam participar, pois não tinham como se sustentar. A mistoforia aumentou a participação política, principalmente das camadas pobres.
Ao final das Guerras Médicas, Atenas era a polis mais poderosa. Começou a utilizar a Liga de Delos como instrumento de dominação e imperialismo sobre as outras póleis. O tesouro foi utilizado para suas vontades próprias e impôs suas decisões e interesses. Esse foi o período da hegemonia ateniense.


*Crise do Período Clássico: Guerra do Peloponeso
Causa: a política imperialista de Atenas confrontou com os interesses de Esparta.

Liga do Peloponeso X Confederação de Delos
(Esparta e aliadas) (Atenas e aliadas)

Após grande destruição, Atenas foi derrotada por Esparta.
-fim da Liga de Delos
-Atenas perde suas tropas e possessões marítimas
-Democracia substituída pela oligarquia
Esparta manteve uma hegemonia curta, instável e violenta. Tebas liderou uma reação contra Esparta e manteve uma hegemonia ainda mais frágil.
Durante a guerra, os persas procuravam intensificar os conflitos, para depois conquistar a Grécia.
No final do século IV a.C., o Império Macedônico, liderado por Filipe II, acabou por dominar a Grécia fragilizada.
Alexandre, filho de Filipe, uniu a Grécia, o Império Macedônico e o Persa, possibilitando uma fusão da cultura grega com a oriental – cultura helenística – com o objetivo de manter e fortalecer seu poder.
Com a morte de Alexandre, o Império foi dividido em quatro e as concepções políticas gregas sucumbiram.